Boa Noite

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Olá querido leitores,
Com o meu mestrado no "forno" agora terei mais tempo para postar.
Aguardem, tem coisas quentinha saindo do forno.


Roberto Barroso

Violino

Violino

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Boa Noite

Olá querido leitores,
Com o meu mestrado no "forno" agora terei mais tempo para postar.
Aguardem, tem coisas quentinha saindo do forno.


Roberto Barroso

sábado, 9 de julho de 2011

Modernidade e a Idolatria

O atual Império global domina por sedução, fascinação, ao mesmo tempo em que impõe medo e a idéia de que não há alternativa ao sistema de mercado capitalista. Características de um sistema sagrado, que por ser sagrado exige sacrifício de vidas humanas. (Sagrado exige sacrifício, enquanto Deus da Bíblia quer misericórdia em lugar de sacrifico. Os profetas chamaram o deus/sagrado que exige sacrifício de ídolo.) Diante deste tipo de capitalismo, que Marx chamou de "religião da vida cotidiana” fundada na fetichização da mercadoria e do capital, a crítica da religião se tornou novamente a condição preliminar de toda crítica.
Sem dúvida, uma das críticas mais potentes contra esta "idolatria do mercado” foi feita por alguns teólogos da libertação, como Hugo Assmann, Franz Hinkelammert, Jon Sobrino e Júlio de Santa Ana. Infelizmente a maioria destes livros está fora do catálogo das editoras e é pouco discutida ou estudada pelas novas gerações. Muitas das discussões no campo da teologia não consideram o atual sistema econômico-social como um tema teológico (no máximo como um tema da ética social ou da doutrina social), e, por outro lado, muitos dos cientistas sociais críticos não percebem o caráter sacral e religioso do atual sistema global. Entre cientistas sociais mais conhecidos no Brasil, Michael Löwy é um dos poucos que aprofundaram essa questão.
Esta separação ou distinção entre a teologia/ciências da religião e as ciências sociais como dois campos de conhecimento autônomos e independentes dificultam a compreensão mais acurada e crítica do caráter religioso do capitalismo, que Marx, M. Weber e W. Benjamin, entre outros mestres do passado, já haviam apontado. Por isso, eu penso que um dos passos fundamentais para fazermos uma crítica teórica da idolatria do mercado é repensar a própria concepção da razão e do fazer ciência gestada no mundo moderno.
Para entender melhor este desafio, é preciso primeiro criticar ou repensar a própria concepção do que é a modernidade. Normalmente a modernidade é compreendida e também criticada pela pretensão de construir um mundo baseado na razão e pela proposta de emancipação da humanidade ou de revolução libertária. A crítica pós-moderna se concentra na crítica da razão moderna e na pretensão de construir um "novo” mundo a partir da noção de revolução.
O problema é que nós assumimos a noção de modernidade que o próprio mundo Ocidental e moderno, através dos seus intelectuais, pintou sobe si, isto é, assumimos a ideologia do mundo moderno como a "verdade” sobre a modernidade. Se olharmos bem, veremos que a modernidade foi construída sobre a exploração colonial do continente que eles chamaram de América. Para acumular ouro e prata, escravizaram primeiro os nativos do Continente e depois os negros da África. Não satisfeitos com milhões de mortes causadas em nome da acumulação "racional” da riqueza/capital, colonizaram também os países da África e da Ásia. Em resumo, no outro lado da razão moderna está o irracionalismo de genocídios em nome da acumulação do capital-ouro; o lado luminoso da ilustração esconde o lado obscuro da modernidade, o seu lado irracional, sacrificial e opressivo. Muito antes do holocausto –que no fundo é resultado extremado da razão moderna–, Europa moderna já tinha causado genocídios na África, América e Ásia. Genocídios esses que pouco escandalizaram a Europa por serem de povos considerados inferiores pela razão moderna.
A base material da ilustração-razão moderna foi construída com a conquista, escravidão e exploração. Como Dussel já mostrou, a afirmação que iniciaria a modernidade, "Penso, logo sou!”, foi procedida e tornada possível por "Conquisto, logo sou!”
Eu penso que a separação radical entre assuntos teológicos e sociais, entre a dimensão religiosa e a racional da sociedade, tem a ver com esta tentativa de esconder o lado irracional, sacrificial, idolátrico da modernidade do seu lado aparentemente racional e ilustrado.
O mundo moderno não é anti-religioso. Ele é contra religiões que se opõe à racionalidade da acumulação do capital e utiliza-se das religiões ou grupos religiosos que servem ao seu objetivo. Pior ainda, cria sua própria religião, que é expressão social do seu espírito idolátrico.
Sem uma compreensão crítica da modernidade e, portanto, também dos equívocos ou insuficiência das críticas pós-modernas e da própria noção de pós-modernidade, não podemos repensar a relação entre teologias críticas e teorias sociais críticas e fazer uma crítica teórica séria da idolatria do mercado.
[Co-autor, junto com Hugo Assmann, do "Deus em nós: o reinado que acontece no amor solidário aos pobres”, Paulus].

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A teologia a favor do racismo

“O homem não pode fazer o certo numa área da vida enquanto está
ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.”
Gandhi
Chamamos de “racismo teológico” toda a construção bíblico-teológica que
tem o propósito de fundamentar ou justificar a ideia de que o negro (em
nosso caso específico) é inferior ao branco.
No contexto histórico-protestante brasileiro, esse tipo de “teologia”
contaminada com o preconceito etnocentrista1 surgiu juntamente com os
primeiros missionários norte-americanos, oriundos dos estados do Sul.
Muitos desses missionários eram membros de igrejas brancas onde, a
cada seis meses, eram feitas leituras das leis estaduais que diziam que
qualquer branco poderia matar um negro fugitivo sem punição alguma;
que um negro receberia trinta açoites caso levantasse sua mão contra um
branco cristão; que nenhum negro poderia pregar o evangelho sem o
consentimento de um branco; que nenhum negro poderia aprender a ler e
escrever e que ninguém poderia dar nenhum livro (nem a Bíblia) a
nenhum negro.
Como resquícios da derrota na Guerra da Secessão para os estados do
Norte, esses missionários eram a favor da manutenção da escravidão e
afirmavam que ela era instituída por Deus como resultado da maldição
imposta aos filhos de Cam.
A “base teológica” do racismo ensinava que a palavra hebraica “cam”
significava “queimado”, “preto”, fazendo do filho de Noé o pai da raça
negra. Numa maldição imprecada por Noé, Cam deveria ser o mais baixo
dos servos (Gn 9.18-27).2 Daí o fato de os negros, segundo os pregadores
do racismo teológico, serem excelentes serviçais. Conforme essa
interpretação, os filhos de Sem e Jafé têm um “direito teológico” de se
aproveitarem do trabalho dos filhos de Cam, contribuindo, assim, para a
redenção daqueles que são marcados por dois “pecados originais”: o de
serem filhos de Adão (pecado comum a todos os homens) e o de serem
filhos de Cam (pecado específico dos africanos e negros, em geral).
Ao negro restava suportar sua miserável condição nesta terra (uma
espécie de karma) enquanto aguardava sua redenção nos céus. Caso essa
doutrina fosse questionada, alguns pastores apelavam para o expediente
infalível da miscigenação, que alguns especulavam ser o pecado que havia
levado Deus a destruir o mundo nos dias de Noé.
Esse racismo teológico não foi exclusividade das igrejas
históricas.3 Segundo Oliveira (2004, p. 86), há vários teólogos
pentecostais que ainda hoje sustentam a ideia de que o sinal posto sobre
Caim, quando este matou seu irmão Abel, representava uma maldição
caracterizada pela cor negra.4
O conceito teológico das igrejas neopentecostais 5 tem contribuído para
uma maior proliferação do racismo. Sua postura é eminentemente antiafro
(Freire, 2005, p. 19). A doutrina da prosperidade, a batalha espiritual e a
doutrina das maldições hereditárias reforçam o estigma da cor negra,
como sinônimo de algo negativo ou demoníaco. Nesse aspecto, o racismo
sai da esfera do conceitual-teológico e avança para a prática, a vivência e
as relações eclesiais.
Na doutrina da prosperidade, o fiel é abençoado conforme a quantidade de
seus bens materiais. A situação socioeconômica do negro é vista de forma
simplista e racista: “é pobre porque é pecador e oriundo de um continente
idólatra e praticante de bruxaria”.
Na doutrina das maldições hereditárias, o povo negro é considerado uma
raça maldita, usando-se os mesmo argumentos “teológicos” já citados.
Para que o negro seja livre de sua maldição é necessário que ele se
desvincule de todo o seu passado histórico (origem, costumes, cultura,
cosmovisão etc).
Na batalha espiritual, evidente principalmente por meio da literatura, o
mal é personificado na cor preta. Em “Este Mundo Tenebroso”, de Frank E.
Peretti (1991), o exército de Deus é retratado por anjos brancos e louros
e o exército do diabo, por anjos pretos e negros.
As igrejas históricas e pentecostais também já manifestaram altas doses
de racismo por meio da literatura, hinologia e métodos pedagógicos.
Era bastante comum (em alguns casos, ainda o é) encontrar hinos e
cânticos nos quais, em determinados trechos, a palavra “negro(a)” tem
conotação do mal: “as negras nuvens”, “o meu coração era preto”, “a
negridão do mal”, “o negro pecado”. Um dos exemplos mais notáveis foi o
da Igreja Presbiteriana Independente que no seu hino oficial, “O pendão
real”, tinha uma frase racista que dizia: “os negros batalhões do grande
usurpador”. Essa frase foi mudada por aquela igreja e não mais cantada
dessa forma, mas algumas igrejas ainda mantêm a forma original.6
A APEC (Aliança Pró Evangelização das Crianças), entidade evangelística
interdenominacional presente em vários países do mundo, inclusive o
Brasil, possui como principal método de evangelização infantil a utilização
das cores. Sua principal ferramenta é o livro “Sem Palavras”, no qual, por
meio das cinco cores (verde, dourada, branca, vermelha e preta) a
mensagem de salvação é explicada às crianças. As cores são simbolizadas
da seguinte forma: o verde é a nossa esperança de ir para o céu, a cor
dourada representa o céu, a cor branca simboliza a pureza do coração, a
cor vermelha é a representação do sangue de Jesus que nos purifica do
pecado e a cor PRETA simboliza o pecado que nos levará para o inferno.
Após receber inúmeros protestos, a APEC mudou a expressão “preta” para
“escura”. Como o livro é muito usado por Escolas Bíblicas de inúmeras
igrejas, sua correta utilização fica restrita à imaginação e capacidade de
cada professor. A APEC utiliza o mesmo método didático por meio de
folhetos, canetas, réguas e pulseiras.7
Concepções teológicas como essas tornam o racismo ainda mais enraizado
no conceito de muitos cristãos, fazendo com que atitudes discriminatórias
já não sejam tão raras dentro de algumas igrejas:
• Um pastor negro, membro de uma respeitada denominação do país,
guarda alguns bilhetes anônimos que recebeu, com os dizeres: “Lugar de
macaco não é no púlpito, é na bananeira!”.
• Num seminário para casais, o palestrante branco afirmou: “Jamais
permitirei que minha filha se case com um negro”. Para angústia dos
participantes, havia um casal inter-racial presente.
• Determinado pastor consentiu no casamento de sua filha com um
negro, desde que se comprometessem a ter apenas um filho. O
argumento: se passasse disso, poderia haver problemas “raciais” entre as
crianças.
• Um pastor negro pentecostal ouviu de um pastor branco: “O negro não
pode pregar porque tem o nariz chato, conforme ensinamentos bíblicos”.8
Teologia Negra
A Teologia Negra surgiu em resposta às condições de vida dos negros
norte-americanos, juntamente com o movimento denominado Poder
Negro (Black Power), por volta da década de sessenta, período de maior
organização e articulação do movimento a favor dos direitos do negro.
Não há um líder específico que possa ser considerado o “pai” do
movimento. Martin Luther King Jr. é considerado um importante precursor
e também o Dr. James H. Cone, professor de teologia no Seminário
Teológico da União, em Nova York, e autor de “Black Theology and Black
Power” (Teologia Negra e Poder Negro, 1969) e de “God of the
Oppressed” (Deus dos Oprimidos, 1975), o mais profícuo escritor dentro
da Teologia Negra.
Seu discurso profundamente centrado nos ideais de libertação do povo
negro revela sua estreita ligação com a Teologia da Libertação.
A Teologia Negra procura relacionar mais uma vez Deus e Cristo com o
negro e seus problemas cotidianos, o que a torna essencialmente
existencial. Isso está explícito na definição de Cone sobre o papel do
teólogo negro. “O teólogo é, antes de tudo, um exegeta simultaneamente
das Escrituras e da existência. Sua tarefa é investigar exegeticamente as
profundezas das Escrituras com o propósito de relacionar aquela
mensagem com a existência humana” (Cone, 1985, p. 17).
Se sua principal fonte é a experiência da vivência negra e se ela é
essencialmente existencial, é possível concluir que sua forma está limitada
ao contexto social e histórico de seu público alvo: os negros.
Toda teologia é “discurso humano e subjetivo” sobre Deus, um discurso
que nos revela muito mais acerca dos sonhos e esperanças daqueles que
falam sobre Deus do que acerca de Deus, de fato (Cone, 1985, p. 49.51).
Toda teologia está relacionada a situações históricas e, por isso, é
culturalmente limitada. Isso explica porque brancos e negros veem a Deus
de formas diferentes. O pensamento teológico dos negros acerca de Deus
está diretamente ligado ao seu contexto social da mesma forma que os
pensamentos teológicos dos brancos sofrem influências de sua posição
dominante. Como poderiam dois grupos tão distintos enxergarem a Deus
da mesma forma? Como isso seria possível, posto que, enquanto o branco
cristão europeu veio para o Novo Mundo fugindo da tirania, o negro foi
trazido para cá como prisioneiro para se tornar vítima da mesma tirania?
“O contexto social e histórico de alguém não apenas decide as perguntas
que dirigimos a Deus, mas também o modo e ou forma das respostas
dadas às perguntas” (Cone,1985, p. 24).
Cone concorda com a posição de Feuerbach de que “teologia é (antes de
tudo) antropologia” (1985, p. 50) e que “o pensamento é precedido pelo
sofrimento” (1985, p. 19). Ou seja, o homem não pode raciocinar acerca
de Deus e de tudo o mais concernente a ele além da sua experiência
social, da sua esfera de visão e da sua condição humana.
A Teologia Negra está fundamentada na forma e no conteúdo do
pensamento religioso dos negros. Segundo Cone (1985, p. 65), a forma
do pensamento religioso dos negros foi moldada conforme sua história
repleta de extrema opressão e o conteúdo desse pensamento religioso
não poderia ser outro, senão a libertação dessa opressão.
Consequentemente, prática e pensamento não possuem distinção dentro
do pensamento religioso dos negros porque suas reflexões teológicas
sobre Deus ocorrem no mesmo espaço da sua luta pela liberdade.
Diferentemente da teologia dos brancos, acostumados ao raciocínio
filosófico e teológico, a Teologia Negra se expressa por meio de histórias
com profundo conteúdo libertador. Isso se dá porque os negros, na
condição de escravos, tinham de trabalhar do nascer ao pôr-do-sol, não
tendo tempo nem oportunidade para a arte do discurso filosófico e
teológico. Assim, narrativas como a libertação do povo de Israel da tirania
egípcia, da intervenção divina em favor de Daniel ou do caráter libertador
da pessoa do Messias eram frequentemente utilizadas nos sermões.
Isso refletia na forma do sermão direcionado ao público negro. Ele não
estava preso aos conceitos acadêmicos do evangelho de matriz branca. A
liberdade revelada no evangelho pregado conforme a cosmovisão negra
(formada por seu sofrimento e suas esperanças de liberdade) também se
revelava no momento da sua proclamação.
A Teologia negra é, portanto, uma teologia do povo negro para o povo
negro, refletindo, por meio de um exame de suas histórias, contos e ditos,
sobre aquilo que significa ser negro.
O Brasil ainda não possui uma estrutura teológica exclusiva para o povo
negro. Provavelmente isso seja reflexo da nossa condição histórico-sóciocultural
, já discutida nesse trabalho. Isso não significa que o assunto seja
desconhecido ou não interesse aos brasileiros negros. Há evidentes sinais
de um maior engajamento e de tentativas de desenvolvimento de uma
Teologia Negra com a “cara” brasileira por parte de alguns líderes e
militantes negros, como o pastor Marcos Davi de Oliveira, autor do livro “A
Religião Mais Negra do Brasil”, Hernani Francisco da Silva, militante do
Movimento Negro e co-fundador da Sociedade Cultural Missões Quilombo,
e Walter Passos, teólogo, historiador e autor do livro “Teologia Preta – a
revelação”, bem como de grupos como a Sociedade Cultural Missões
Quilombo e o Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos, que realizou
seu primeiro encontro nacional em Salvador, no mês de abril de 2007,
onde foi discutido sobre “Cristianismo de Matriz Africana” e “Teologia
Preta”, dentre outros temas.
Notas
1. Alexandre Brasil Fonseca chama essa “teologia contaminada” de
“teologia do ‘apartheid’” e refere-se a ela como o “fazer teológico
contaminado por todo o preconceito resultante de conceitos como o
etnocentrismo, produzindo um cristianismo assassino e preconceituoso.
Assassino, porque -- apesar de apregoar o amor e a fraternidade -- foi
responsável por uma série de barbaridades. Preconceituoso, porque --
apesar de ter a igualdade como referencial -- acabou sendo o motivo para
o sepultamento de uma série de culturas, como também de relações
racistas no decorrer da história”. (Oliveira 2004, p. 16)
2. Ninguém se preocupava em destacar que a maldição fora pronunciada,
na verdade, contra o neto de Noé, Canaã, e não contra Cam.
3. Refiro-me às primeiras denominações protestantes que chegara ao
Brasil: Congregacionais, Batistas, Presbiterianas, Metodistas, Luteranas e
Anglicanas. Conforme distinção feita por SILVA, H. F., em “O Movimento
Negro nas Igrejas Evangélicas”.
4. Além do profundo racismo, fica evidente o grosseiro erro hermenêutico,
visto que o “sinal” colocado por Deus em Caim tinha o propósito de
protegê-lo, como representação da graça e do favor divinos, e não
amaldiçoá-lo.
5. Denominações surgidas a partir da década de 1970 à sombra das
igrejas pentecostais clássicas. Principais denominações: Universal do
Reino de Deus, Renascer em Cristo, Sara a Nossa Terra, Internacional da
Graça de Deus e, a mais recente dentre as demais, Mundial do Poder de
Deus.
6. Cf. “Igreja e Racismo”.
7. Idem, p. 1.
8. Cf. “O Movimento Negro nas Igrejas Evangélicas”.
• Daniel Santos, casado, dois filhos, é pastor auxiliar na Igreja Betesda
do Tatuapé, em São Paulo.

Família

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